terça-feira, 27 de julho de 2010

Provérbio Indígena

"Quando a última árvore for derrubada, o último rio for poluído e o último peixe for morto,é que o homem descobrirá que não pode comer dinheiro"

Terra Indígena São Jerônimo - Trançado Kaingang

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Plano de aula

Escola Estadual Indígena Cacique Onofre Kanhgren
Curso: Ensino Fundamental II
Disciplina: Geografia
Identificação da turma: 5ª série - Matutino Data: 27/05/2010
Professora: Tamires Abrantes

Vegetação

Objetivo Geral:

Identificar os diversos tipos de vegetação contidos em nosso território, a fim de levar ao conhecimento do aluno a diversidade ecológica contida nos arredores de sua escola.

Objetivos Específicos:

· Analisar os tipos de vegetação nos arredores da escola;
· Verificar se a vegetação é nativa;
· Classificar as espécies mais antigas do local;
· Levantar dados sobre os problemas com o desmatamento presentes na região;
· Representação da flora local;


Conteúdo:

· Biomas do Brasil;
· Tipos de vegetação no Norte do Paraná;
· Problemas ambientais no Brasil.

Procedimentos:

· Explicar o que é um bioma e quais são suas características;
· Diálogo aberto sobre a vegetação local e em qual bioma ela esta inserida;
· Trabalho de campo ao redor da escola, visando identificar as principais características da vegetação local
· Representação gráfica do local.

Avaliação:

· Participação do aluno durante a explicação;
· Diagnosticar se o aluno esta absorvendo conteúdo necessário através de diálogos;
· Avaliar o êxito dos alunos perante as atividades propostas.

Atividade:

· Estudar o ambiente em torno das instalações da escola. Coletar dados sobre os diversos tipos de vegetação, utilizar um mapa físico da região, podendo ser até imagens de satélite e utilizar uma representação gráfica dos arredores da escola e criar uma carta temática sobre os tipos de vegetação do local através de todos os dados coletados.

Recursos:

· Mapas;
· TICs (data show, computador e internet);
· Câmera fotográfica;
· Livro didático;
· Material necessário para a elaboração da carta temática.

Referências:

BOLIGIAN, Levon. Geografia: espaço e vivência. São Paulo: Atual, 2001.

NOGUEIRA, Ruth E. ( Org.). Motivações hordienas para ensinar geografia: representações do espaço para visuais e invisuais. Florianópolis: [s.n.], 2009.

SIMIELLI, Maria Elena. Geotlas. São Paulo: Ática, 1998.

Mapa dos arredores da Escola Estadual Indígena Cacique Onofre Kanhgren


Imagem de satélite dos arredores da Escola Estadual Indígena Cacique Onofre Kanhgren - São Jerônimo da Serra/PR


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Endereços dos blogs da turma de Especialização em Ensino de Geografia 2010 - UEL

PROFª. ROSELY ARCHELA: http://ensinodegeografia.blogspot.com/

ALAN: http://alangeografia.blogspot.com/
ANA ROBERTA: http://ensinodegeografia2010.blogspot.com/
APARECIDO: http://armoura.blogspot.com/
BRUNA: http://ensinogeo2010.blogspot.com/
CLAUDIA: http://claudiadaniellyensinodegeografia.blogspot.com/
DANIELA: http://profdanielagomes.blogspot.com/
FERNANDA: http://fercandiani.blogspot.com/
DAIANNY: http://daiannypriscilla.blogspot.com/
FRANCIELLE: http://francielletaconi.blogspot.com/
GRACIANE: http://vianageo.blogspot.com/
LUANA: http://luanacristinageo.blogspot.com/
LUIS: http://http://www.mundomagicogeo.blogspot.com/
MARA: http://maracristinageo.blogspot.com/
MICHELE: http://micheleliberati.blogspot.com/
RAFAEL: http://rkluceno.blogspot.com/
RENAN: profrenangeo.blogspot.com
ROSELI: http://rosygeografia.blogspot.com/
TAMIRES: http://abrantes-tamires.blogspot.com/
THIAGO: http://geomundolondrina.blogspot.com/

A importância das TIC's no contexto atual da educação


A integração das tecnologias em nossa sociedade é inegável, assim constituindo o primeiro fato para que haja necessidade no convívio escolar. Semelhante à escrita a tecnologia também é uma das ferramentas para que o homem transforme o mundo.
No Brasil, a introdução das tecnologias nas escolas deu-se a partir dos anos 60, com a proposta de inserção no sistema educacional implicada em uma tendência político-econômica, cujos objetivos eram transformar as escolas em consumidores da própria produção do país. Na educação isso se deu a defesa de um modelo tecnicista que visava à sociedade como um sistema harmônico e funcional, sendo assim preconizada pelo fator de modernização da prática pedagógica e também sendo colocada como a solução de todos os problemas.
Em um contexto geral, surge a área de Tecnologia Educacional (TE), que em uma visão tecnicista que abordaria os meios de educação sem questionar suas finalidades e também se associando a um contexto limitado de educação contextualizado com questões de aspecto social e visando à integração do indivíduo crítico ao mundo, assim a TE constituiu-se do estudo teórico-prático da utilização tecnológica, destacando o conhecimento, a análise e a utilização crítica das tecnologias. Com isso a grande dificuldade para a escola é a criação de um projeto pedagógico que permita a formação de cidadãos plenos, no conteúdo deste projeto, a tecnologia estaria inserida de forma adequada proporcionado a professores e alunos relação com o conhecimento. No papel do professor, ao trabalhar com essas tecnologias, que são mais conhecidas como TICS (Tecnologias de Informação e Comunicação), ele estaria criando a oportunidade para que o aluno consiga lidar com as tecnologias da sociedade baseando-se no conhecimento adquirido na escola, e para que esse trabalho atinja seus objetivos, o professor deverá ter em mente o porquê e para que utilizar, como utilizá-las e como integrá-las ao processo educativo. Em muitos casos as TICs não chegam à escola por escolha do professor, mas sim por imposição, como por exemplo, na década de 90 que o governo federal enviou as escolas kits tecnológicos compostos por TV, vídeo e antena parabólica, sem oferecer suporte de uso e formação ao professor.
É necessário que o professor domine a utilização pedagógica das tecnologias de forma que as mesmas facilitem a aprendizagem não sendo apenas entendida como um instrumento mecânico, mas sim na compreensão crítica da linguagem tecnológica e sua proposta tende a enfatizar a relação da educação com a tecnologia considerando os objetivos a serem atingidos e o conhecimento sobre os alunos. Nessa proposta de uso das tecnologias na escola o aluno deve ser educado para o domínio do manuseio, criação e interpretação de novas linguagens, formas de expressão e comunicação, assim tornando o aluno responsável pela própria criação, e concretizando o discurso de que o aluno deve aprender a aprender, a criar e a inventar suas soluções frente a desafios, tornando-se autônomos.
Essas tecnologias devem estar presentes no cotidiano escolar para diversificar formas de produzir, serem estudadas como objetivo e meio de chegar ao conhecimento, familiarizar os alunos com as novas tecnologias da sociedade, ser democratizadas, dar dinamismo ao trabalho pedagógico, desenvolver uma leitura crítica, mas para que tudo isso se concretize o professor deve ter em mente que o papel da tecnologia como instrumentos que ajudam a construir a forma do aluno pensar, encarar o mundo, aprender a utilizá-las como ferramentas do cotidiano e se posicionar na relação com elas e o mundo.
No papel da escola, a inserção das tecnologias lidaria com a com o preconceito de que as mesmas só fazem parte da vida da classe dominante. Nos dias de hoje ao avanço dessas ferramentas cresce aceleradamente, novidades são vistas todos os dias por todos, é uma época de grande mudança em todos os meios e a distância entre pessoas é cada vez menor, um grande exemplo disso é a educação a distância que vem ocupando um de maior destaque na área educacional.
Para a geografia a utilização desses recursos tecnológicos é de grande auxílio e possibilita inúmeras e diferentes atividades em sala de aula. Softwares, imagens de satélites, vídeos e muitos outros tipos de ferramentas podem estar inseridos juntamente com os outros recursos mais utilizados como globo e mapas, para que o professor tenha uma maior amplitude pedagógica e os alunos assimilem com mais facilidade. Um grande exemplo que pode ser utilizado em sala de aula é o famoso aplicativo Google Earth, que por pode ser aplicado aos diferentes conteúdos da geografia, como o estudo dos continentes, formas de relevo, lugares, países, territórios, movimento da Terra, estações do ano, rios, localizações e outros diversos temas. Alem desse grande auxílio ao professor, o interesse dos alunos aumenta consideravelmente, pois essas novidades estimulam a curiosidade e vontade em conhecer o espaço onde se vive principalmente em comunidades onde é mais difícil o acesso a esses recursos. Talvez a Geografia seja um dos mais beneficiados pela inserção dessas TICS no ambiente escolar, pois a dinâmica proporcionada por tais recursos trás ao alcance do aluno informações que a quinze, vinte anos só eram possíveis com viagens de campo, e assim podendo se trabalhar com mais velocidade e qualidade.

Referências bibliográficas:

ALTOÉ, Anair; SILVA, Heliana da. O Desenvolvimento Histórico das Novas Tecnologias e seu Emprego na Educação. In: ALTOÉ, Anair; COSTA, Maria Luiza Furlan; TERUYA, Teresa Kazuko. Educação e Novas Tecnologias. Maringá: Eduem, 2005, p 13-25.

ARRUDA, Eucidio. Ciberprofessor: novas tecnologias, ensino e trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

LEITE, L. S.; POCHO, C. L.; AGUIAR, M. de M.; SAMPAIO, M. N. Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

domingo, 23 de maio de 2010

Indígenas da Terra Indígena Barão de Antonina, São Jerônimo da Serra - PR

Distribuição das Terras Indígenas pelo território brasileiro

O Dualismo existente na mitologia Kaingang

O DUALISMO EXISTENTE NA MITOLOGIA KAINGANG

Este artigo enfoca as interpenetrações entre os diferentes domínios da mitologia e da cosmologia Kaingang, discutindo principalmente, a representação da mitologia como forma de organização social. Ao mesmo tempo, constitui-se numa tentativa de compreender a sociedade Kaingang, refletindo sobre sua concepção dualista que enfatiza a fertilidade da junção de princípios percebidos como contrários. O dualismo Kaingang é concebido nos mitos de origem como resultado de uma unidade sociológica cujo princípio é constituído pelas metades Kamé e Kairu. Simetricamente, tanto o cotidiano, quanto os ritos se construíram sobre a divisão social em metades, que eles mantêm e das quais reafirmam a irredutível complementaridade.

Palavras-chaves: Etnia Kaingang, Dualismo, Mitologia, Cosmologia.

Territorialidade Indígena

A TERRITORIALIDADE INDÍGENA

Desde os primórdios coloniais os indígenas tiveram não somente suas terras, como também, sua identidade cultural retirada pelos europeus. O objetivo deste artigo é investigar a luta desses grupos pelo território e o processo de aculturação, bem como, valorizar os aspectos étnicos, territoriais e cosmológicos que fundamenta sua origem. Partindo do conceito de território, é possível perceber a diferença entre as visões sobre a questão territorial. Pois, para o não indígena o território é forma de dominação, enquanto para o indígena este conceito assume uma dimensão simbólica, a qual esta baseada em suas vivências.

Palavras chave: Território. Terra Indígena. Kaingang. Guarani. Xetá.